As
8 lágrimas de Oxum
Abrindo o livro de axé,
encontrei as palavras de Oxum para seus filhos.
Debaixo de uma cumieira , sentada numa cadeira lapidando seus Otás uma triste Oxum chorava.De seus olhos , esquesitadas lágrimas desciam sobre a face e não sei porque contei-as. Foram 8 lágrimas.
Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei:
- Agô Minha Mãe Oxum! Porque externas assim tanta dor?
E ela suavemente me respondeu :
- Esta vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
Primeiro eu dei essas aos indiferentes que aqui vem em busca de distração para sairem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber.
A segunda foi para esses eternos duvidosos que acreditam desacreditando na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seuspróprios merecimentos negam.
A terceira distribui aos maus.Aqueles que somente procuram o Candomblé e a Umbanda em busca de vingança desejando sempre prejudicar um semelhante.
A quarta aos frios e calculistas que sabem que existem as forças ocultas e espirituais do Candomblé e da Umbanda e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta chega suave e pesada, tem o elogio da flor mas se olharem bem seu semelhante verão escrito :“Creio na Umbanda e no Candomblé e nos seus Orixás e suas forças somente se vencerem meu caso ou me curarem disso ou daquilo”.
A sexta Oxum deixa Xangô responder:
- Eu dei aos fúteis que procuram as forças ocultas e a Umbanda e o Candomblé mesmo eles não acreditando em nada, e vão somente em busca de aconchego e conforto espiritual mas em seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima lágrima foi grande…E como desceu pesada!
Foi a penultima lágrima que vive nos olhos de todos os Orixás.
- Fiz doações a esses filhos vaidosos que só procuram a Umbanda e o Candomblé em dia de festa e faltam o discernimento de Axé, esquecendo que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.
A oitava foi a todos aqueles que amam com os sentimentos de ingratidão e da incompreensão e foi distribuída também para todos aqueles que amam com caráter e honestidade e que , mesmo assim , conseguem sentir a rejeição.
Assim minha filha , foi para esses todos que vistes cair uma a uma as oito lágrimas de Oxum.
Debaixo de uma cumieira , sentada numa cadeira lapidando seus Otás uma triste Oxum chorava.De seus olhos , esquesitadas lágrimas desciam sobre a face e não sei porque contei-as. Foram 8 lágrimas.
Na incontida vontade de saber, aproximei-me e interroguei:
- Agô Minha Mãe Oxum! Porque externas assim tanta dor?
E ela suavemente me respondeu :
- Esta vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.
Primeiro eu dei essas aos indiferentes que aqui vem em busca de distração para sairem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber.
A segunda foi para esses eternos duvidosos que acreditam desacreditando na expectativa de um milagre que os façam alcançar aquilo que seuspróprios merecimentos negam.
A terceira distribui aos maus.Aqueles que somente procuram o Candomblé e a Umbanda em busca de vingança desejando sempre prejudicar um semelhante.
A quarta aos frios e calculistas que sabem que existem as forças ocultas e espirituais do Candomblé e da Umbanda e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.
A quinta chega suave e pesada, tem o elogio da flor mas se olharem bem seu semelhante verão escrito :“Creio na Umbanda e no Candomblé e nos seus Orixás e suas forças somente se vencerem meu caso ou me curarem disso ou daquilo”.
A sexta Oxum deixa Xangô responder:
- Eu dei aos fúteis que procuram as forças ocultas e a Umbanda e o Candomblé mesmo eles não acreditando em nada, e vão somente em busca de aconchego e conforto espiritual mas em seus olhos revelam um interesse diferente.
A sétima lágrima foi grande…E como desceu pesada!
Foi a penultima lágrima que vive nos olhos de todos os Orixás.
- Fiz doações a esses filhos vaidosos que só procuram a Umbanda e o Candomblé em dia de festa e faltam o discernimento de Axé, esquecendo que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.
A oitava foi a todos aqueles que amam com os sentimentos de ingratidão e da incompreensão e foi distribuída também para todos aqueles que amam com caráter e honestidade e que , mesmo assim , conseguem sentir a rejeição.
Assim minha filha , foi para esses todos que vistes cair uma a uma as oito lágrimas de Oxum.
Junior
de Ayrá
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